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sábado, 18 de outubro de 2008

Game over

Eu sou tão sua ainda, apesar de todos os apesares, acredite, eu sou tão sua ainda. Eu ainda me sinto tão presa a você, eu ainda me sinto tão fiel a você, eu ainda me pego sorrindo quando lembro da gente, eu ainda me pego cheia de magoa quando lembro do nosso fim, eu ainda sinto tanto você entranhado em mim. Eu achei que quando eu finalmente visse você tão bem sem mim, eu achei que quando eu finalmente visse que você não ia voltar atrás, eu achei que quando eu aceitasse o nosso fim, eu achei que isso tudo sumiria. Mas não some. Mas quase some toda hora. Os meus choros já não são por você, os meus pensamentos não te focalizam mais vinte e quatro horas por dia, eu já quase não tremo quando sinto o cheiro daquele perfume, aquele que era tão o seu cheiro, eu já quase não em sinto mal quando te encontro, eu já quase não mais lembro de você. Eu olho pra trás e tenho a sensação de que tudo aquilo não pertence mais a mim, que tudo aquilo aconteceu a muito tempo, mas não sei porque eu ainda me sinto na obrigação de ser tão fiel assim a você. Eu não quero beijar qualquer um, eu não quero me envolver com qualquer um, eu não quero amar qualquer um, porque esse qualquer um fatalmente vai me lembrar você. Qualquer um é vazio demais, existe a necessidade natural de preenchê-lo com algo e eu não quero preenchê-lo de você. Chega de você! Tô enjoada de você! Me pergunto se é normal essa falta de interesse de pôr alguém no seu lugar. Há quem diga que é por eu ainda gostar de você, há quem diga que isso é massoquismo, há quem diga que isso é besteira e há quem diga que na verdade eu tô é encalhada. Mas ninguém diz que é normal e, sinceramente, eu acho tão normal. Se tem uma coisa que mesmo sem querer você me ensinou, foi que nada dá pra forçar por muito tempo. Acho que já escrevi sobre isso, né? Mas retomando o meu texto, por quanto tempo vou conseguir forçar que estou feliz com outro alguém? Eu não consigo ser mais ou menos, eu não consigo confiar mais ou menos, eu não consigo amar mais ou menos, eu não consigo esquecer você mais ou menos. Pronto, assumi: eu não esqueci você. Deixa de ser idiota, por favor! Se eu tivesse esquecido você eu não estaria escrevendo tudo isso. Vai ver é por isso que eu não quero te esquecer: eu quero conseguir traduzir esse turbilhão de emoções que é a minha alma. Você, por algum motivo, desenvolveu em mim o dom da palavra quando eram elas que aliviam a minha angústia por não saber como nós ficariamos. Você me deu o veneno e o antídoto. Você injetou em mim a culpa por tudo, que foi percorrendo o meu corpo e corroendo tudo que encontrasse na frente mas, por alguma razão, no momento que nem eu mais acreditava em mim, vomitar no papel tudo aquilo excretou todo o seu veneno. Eu tirei você do pódio, rasguei os planos que fiz pra nós dois, matei o homem perfeito que eu achei que era você e se eu ainda te mantenho vivo aqui, é pra servir de inspiração, é pra me servir, não pra me controlar. Pela primeira vez as regras do jogo são minhas, mesmo que pra isso, te perder tenha sido necessário.

Beijos :*

1 comentários:

Laura. disse...

Oi Carool :)
achei você na comunidade da Tati !
tô adoraando seus textos menina *-*
tá de parabéns, viu?
beeeeeijo :*