CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Malandro demais se atrapalha! - O que você nem merecia que eu escrevesse

"Enquanto você tá indo, eu tô vindo!". Realmente, vêm tanto que estava ali, no mesmo ponto que eu. Eu, quem você julga tão criança. "Você ainda tem muito o que aprender!". Realmente, devo ter. Não sei. A única coisa que sei é que não é você a pessoa capaz de me ensinar! Apesar de tudo, eu juro, eu continuo levando fé nas pessoas, eu ainda acredito no mundo dos meus sonhos. Perdi a conta de quantas vezes me decepcionei. Na verdade, eu sempre me decepciono pois construo em cima das pessoas expectativas sem certeza de retorno. Mas é o meu jeito, eu só consigo ser feliz assim. Meu jeito? hahaha .. Do que eu estou falando? Você não me conhece. Eu errei, eu sei que errei. Errei por querer te poupar das minhas verdades. Eu sou fresca quando o assunto é pessoas. Uma frase, uma piscada, ou um movimento errado faz o meu nojômetro subir até o nível dois mil e quinhentos e ficar a ponto de explodir, espalhando mercúrio por toda a parte. Mercúrio envenena, mercúrio mata. Peguei nojinho de muitas pessoas e muitas dessas vezes me senti culpada ao mesmo tempo pois, pensei eu, esse meu jeito masoquista, esse meu jeito de adorar uma porradinha, ainda vai me levar ao fim do poço. Te polpei por não achar justo chegar e simplesmente falar: "Oi! Olha só, me irrita você não me olhar nos olhos enquanto fala, você ter um riso mongoloide e ter alguns comportamentos imbecis! Foi uma decepção o nosso encontro! Tchau!". Que monstro sou eu! Que pessoa crítica sou eu! Só enxergo o meu umbigo, que no final das contas, nem deve ser o mais bonito. Eu sei, foi por isso que eu te poupei, mas te poupando eu não fui honesta, nem com você, nem comigo. Eu realmente achei que você sentia aquelas coisas bonitas que falava para mim. Tudo bem, eu cortava uns quarenta por cento, mas colocava a minha mão no fogo pelos sessenta restantes. Eu achei que poderia "dar tempo ao tempo" para surgir aquele tesãozinho de leve por você, só esqueci que era eu quem nunca acreditou no tesãozinho com o tempo. Eu apostei as últimas fichas do meu emocional em você, porque eu achei que poderia cuidar de mim, mas quando você deitou no meu ombro encolhidinho, eu percebi que não seria capaz. Eu queria colo e você estava praticamente no meu. Não dá, cara! Eu sou uma pessoa neurótica demais para ainda ter que suprir as suas paranóias. Você disse que foram poucas as vezes que conseguiu ficar com uma menina mais de duas vezes e isso fez doer o meu coração. Não, eu não posso! Eu tenho que tentar! Se ele é o cara que eu tanto idealizo na teoria, porque na prática eu quero um carrasco? Não, Caroline, para de ser imbecíl! Eu tentei, te juro que eu tentei, mas eu sou tão transparente que te evitava ao máximo, mesmo no fundo não querendo te evitar. Um dia, você cansou. Aleluia! Isso mesmo, me dá um pé na bunda, sai por cima! É isso que no fundo eu quero! Quero sair como a babaca, mas eu mesma não consigo fazer isso! Lembrei então que um dia você me disse que fazia tudo errado e dessa vez, infelizmente, não foi diferente. Em um misto de infantilidade, orgulho ferido e cuzãozisse, como diria o Gustavo, você deixou a sua máscara cair. Faltava tão pouco .. Custava você me enganar só por mais alguns momentos? Te idolatraria pelo resto da minha vida! Mas não, eu adoro me relacionar com homens que fazem questão de acabarem a história como os babacas, não me dando a honra de ocupar o posto que eu tanto almejo. Ô carma, hein? Tudo bem se você não acredita em mim, porque aqui dentro, está tudo nos conformes, porque quando eu deito a cabeça no meu travesseiro de flores roxinhas, os meus sonhos são mais floridos ainda. Eu sei bem quem sou. E você, quem é? Você é o menino fofinho que falava que não ficava com mais ninguém porque se sentia bem comigo, ou aquele que esfregou na minha cara o quanto ingênua eu sou por não perceber que existiam muitas outras? Você é o menino dos beijinhos intermináveis antes de desligarmos nossos computadores e irmos dormir, dos elogios repentinos me fazendo sentir mulher de novo, me fazendo sentir viva de novo, ou aquele imbecil que encontramos em qualquer lugar provando que qualquer coisa é válida para "pegar", "comer"? Palavriado baixo para um pessoa mais baixa ainda. Ele nunca foi o responsável por não estarmos bem. Éramos um pseudo-casal, e pseudo-casais, assim como casais propriamente ditos, são formados por duas pessoas. Você jogava a culpa da sua incopetência em cima de uma pessoa que você mal conhece, ou seja, qualquer coisa, por pior que fosse, poderia te superar. Ele ficou arquivado, mesmo que com alguns borrões, em um passado bonito e gostoso de lembrar, diferente de você, que entregou todo o nosso pouco à inquisição. Decida quem você é, mas não decida por mim, decida por si mesmo. Depois que eu saí daquela sala de cinema, pensei que tinha descoberto porque sua vida amorosa era daquele jeito que você me descreveu, hoje eu vejo que me enganei novamente. Não era só por aquele motivo. Pessoas como você, são tão transparentes quanto eu. Vou te confessar mais uma coisa que ficou pendente: desde que você me contou a história do seu amigo na reserva, eu senti um mal estar de leve com você. Desde que eu olhei para você e percebi que falava sem olhar em meus olhos. "Quem não olha nos olhos enquanto conversa, não é boa pessoa!", já dizia minha mãe! Você deixou passar a pessoa pequena que era, mas eu, na minha grandeza de querer elevar você até o posto mais alto do meu coração, relevei. Assim como relevei tantas outras coisas e me arrependi. Decida quem você é, mas decida longe de mim. Não pense que eu me sinto superior pois não me sinto. Me sinto mais baixa do que você, por ter caído de um ponto tão alto, mesmo que isso não me importe, mas não me sinto inferior. Chegando ao final, quero lhe agradecer por três coisas: obrigada por ter me dado o doce sabor de provar para alguém, que mesmo eu tendo um pouco de magoa, é responsável, juntamente por com outras coisas e pessoas, pelos meus sentimentos, textos, palavras e atitudes mais nobres e bonitos, que o mundo dá voltas, e você sabe sobre o que estou falando. Obrigada por mais um texto, que provavelmente no futuro, fará com que eu realize um grande sonho, mesmo que em cima de alguém tão pequeno. E obrigada por ter me livrado de alguém como você, alguém tão insignifcante, alguém tão venenoso, alguém que eu não quero por perto, antes que eu pudesse entregar tudo de melhor que existe em mim. Como diria o ditado: "Malandro demais se atrapalha!". Texto merda, para uma pessoa mais merda ainda.

Uma beijoca :*

1 comentários:

N. Reis disse...

Caroline, adorei o que escreveu. Se parece muito comigo tudo isso. Grande beijo,

Cristiane Reis