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domingo, 25 de janeiro de 2009

Eu e minha vocação GLS

Outro dia me pediram para escrever sobre homens gay's. Como poderei fazer isso? - pensei eu. Hoje em dia já é difícil eu escrever, pois como disse diversas vezes, sou masoquista e apenas consigo transformar em palavras dores e angústias, como poderei escrever sobre algo que nunca vivi? Fui dormi pensando nisso e para falar a verdade, será que nunca tive um homem gay mesmo? Quando eu era menor, era diferente de todas as meninas da minha idade. Era estranha, pois com sete anos, tinha acne de pessoas com 15 e o peso que nem hoje em dia eu tenho. Fui obrigada a conviver com minha estranheza e arrastá-la por insuportáveis corredores e salas de colégio. Criança é um ser sincero até demais. Era uma criança feliz, mas nem por isso, deixava de sofrer com o que diziam (fato que só melhorou depois dos meus quatorze anos quando eu constatei que as meninas de peitos airbag e bundas melancias ficavam caídas mais rápidas do que o normal pelo freqüente uso e tinham o cérebro constituído pelo o que é formado a inversão dos meus movimentos peristálticos: vômito). Não acreditava em mim, sempre achei que não seria capaz de levar um relacionamento a frente e que homem algum ficaria comigo tendo a sua disponibilidade uma loira turbinada. Por não acreditar em mim, fui desacreditada pelo mundo. Por ter medo de perder, eu perdi. Homem não gosta de insegurança, pura lorota que homem gosta de se sentir no comando. Gosta se te ver apenas como uma vagabunda qualquer. Para um relacionamento ir a frente, você precisar ser superior. Nenhum dos meus amores, peguetes, sei lá como preferem chamar, foram capazes de me fazerem feliz e segura ao mesmo tempo. Em meio ao oceano da minha felicidade, encontravam-se toneladas de areias de insegurança que aterravam cada vez mais, cada dia mais o que ousávamos chamar de "relacionamento". Relacionamento é o ato de se relacionar e, pensando bem, eu nunca me relacionei completamente com alguém. Homem se orgulha do tamanho do instrumento de trabalho (o que se torna pior quando o apelidam com o próprio nome mais o sufixo "ão". Exemplo: Joãozão, Pedrão, Serjão), mas às vezes, nem sabem o que fazer com tanta carne morta e inutilizada. Não se trata da mulher ser atraente ou não, isso é o de menos, trata-se dessa vontade desesperada de gastar toda a masculinidade de uma só vez e se atrapalhar com tanta idiotice. Homem gay é aquele que não gosta da mulher propriamente dita. E os meus pseudo héteros? Eram o que? Não gostavam de homem, mas não gostavam de mulher também. Quando a gente gosta, a gente se preocupa, cuida e até se sacrifica e releva. Em suma, meus pseudo héteros eram gay's, viadões de primeira categoria! Da próxima vez, prefiro gostar de um gay assumido que saiba pelo menos as melhores tendências de roupas para o inverno, do que gostar de um gay enrustido que acha que ser homem é arrancar as melhores tendências de um corpo feminino.

Beijocas :*

4 comentários:

.! gabriella.!* disse...

Booooa Caroool.. ;D

adoorei
.. E os meus pseudo héteros? Eram o que? Não gostavam de homem, mas não gostavam de mulher também. Quando a gente gosta, a gente se preocupa, cuida e até se sacrifica e releva. Em suma, meus pseudo héteros eram gay's, viadões de primeira categoria!..


[ obg por escreveeer..]

beijao querida

Malu Ortolan disse...

Ual, de tirar o folego. senti uma pequena indignação nesse texto, como se você gritásse: - cadeê os H.O.M.E.N.S dashdaiuhdiusda
adoooooooooooorei mesmo (:
pena que, bom, pelo menos eu, necessito, ainda, tanto desses 'psdeudo héteros' =/
dpsaokdapodkposda³

beijos, e muito sucesso;*

Joanna disse...

Vou ficar refletindo sobre isso. Bom texto, beijo gata. :) ♥

Karine Rosa disse...

ARRASOOOU, Carol.
tudo um bando de pseudo-héteros.

escreve MUUUIIITOO bem.

beeeijão :*