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terça-feira, 3 de março de 2009

Nossa caixa da verdade. Ainda sem tampa.

Agora que as pessoas querem me ouvir, você me ouve também? Agora que me deram o direito de falar, você me dá também? Eu sou anônima para o mundo, mas não posso fazer nada se nossas consciências conhecem a verdade de tudo. Não precisa se esconder das verdades que mais cedo ou mais tarde você vai acabar percebendo, não precisa me ignorar com um ar tão incomodado, não precisa repetir para Deus e o mundo o quanto você é magnífico por ter tentado. Só senta e me ouve. Ou melhor, lê. Você tirou a minha acomodação com o passado e me fez descobrir um mundo totalmente novo, fez eu me sentir como a muito tempo eu não sentia, deixando os clichês de lado. Você, durante aqueles aproximados dois meses, fez eu ter vontade de acordar, fez eu ter vontade de sorrir, fez eu ter vontade de viver e por isso que eu ignoro quando falam que o que eu sentia não era verdadeiramente forte. Se ter vontade de viver não for algo grandioso, por favor me matem, pois não teria sentido nenhum eu continuar aqui. Tempo é algo relativo, principalmente aquele tempo que eu ousei chamar de meu. Aquele tempo entre uma inspiração e uma expiração na sua nuca, me fazendo perceber que eu esperei a vida inteira para sentir o que eu sentia com você. "Dois meses não é tempo o suficiente para gostar", foi isso que sempre me falaram. Mas quem disse que a medida que eu usei foram meses, dias, horas, ou anos? Eu usei o friozinho na barriga antes de te encontrar, o intervalo de tempo entre a perna direita e a esquerda tremerem, a vontade de te apertar e fazer você se misturar de alguma forma comigo, com a minha pele. Eu usei como medida todas as sensações velhas porém reformuladas que você trouxe, mas existem pessoas incapazes de compreendê-las. Infelizmente, você é uma delas. Hoje, a primeira oportunidade que eu tenho de anunciar ao mundo o mundo incrível que eu descobri quando decobri no barulho do seu sorriso a trilha sonora perfeita para a minha vida, é também a primeira oportunidade que eu tenho de te agradecer por ter ido embora. Obrigada pelo peso da culpa que eu carreguei sozinha, obrigada pelos dias que eu não vi motivo para sorrir, obrigada pelas milhares de horas que eu me consumi tentando entender porque de tudo isso. Foi para vencer todas essas coisas que eu comecei a escrever, foi para suprir a dor de ver você virando a esquina sabendo que era a nossa última vez que eu me agarrei a única ferramenta para expelir o que você me impediu. Hoje eu me sinto mais completa por poder traduzir tantas coisas que sempre latejaram na minha cabeça, pois quando eu senti a dor de perder você, eu senti a dor do mundo, chorei por aquilo que eu pensei já ter esquecido. Hoje eu estou aqui sendo lida por tantas pessoas e você, que junto a mim era protagonista, agora se torna apenas mais um entre tantos outros na platéia. Você foi só uma passagem. Uma passagem para todo o oceano de oportunidades que se abriu a minha frente quando eu finalmente compreendi que não se pode navegar em águas rasas. A gente até anda um pouco, mas chega uma hora que encalha.
(Texto concorrendo no Tudo de Blog - "O que você mandaria anonimanente para alguém?)


Beijocas :*

5 comentários:

Lu´S disse...

oi Carol, vi um dos seus textos na comunidade da Tati. adorei o blog. muito bom.. vou linka-la no meu.. bjosss

Dahare :* disse...

Nossa, que lindo! *-* Adorei! Parabéns por entrar no TDB... você mereceu! *-* Adorei seu blog, muito lindo e você escreve muito bem! Vou linkar! ^^ Beijos e até logo. :D

Joanna disse...

Texto lindo.
Ei, arrumei meu blog finalmente. Hahahaha

Mari. disse...

Lindo texto concorrente...
Mesmo assim, vou te linkar... Hahahha

Brincadeirinha. Tudo na paz!

=D
Xeroo

Anônimo disse...

eu ameei esse texto :D