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domingo, 16 de agosto de 2009

Greenpeace, Emotionpeace

E no meio de tanta violência, de tantas armas e de tantas balas perdidas, eu percebo, mais a cada dia, que o verdadeiro perigo do mundo são as próprias pessoas. Ao invés de usarmos coletes especiais, deveríamos blindar nossas almas e nossos corações. A vida é delicada, mas realmente vulneráveis são os nossos sentimentos. Todo estão muito preocupados em não desperdizar água, em poupar energia, em preservar o meio ambiente .. Por que não podemos, então, não desperdizar, poupar e preservar o que sentimos? As nossas lembranças, as nossas saudades. Cada um de nós vem ao mundo com uma língua própria e é inocente demais pensarmos que qualquer um poderá decifrá-la. Dias, semanas, meses, anos, séculos passam e entre tantas guerras em nome de Deus e destruição em nome do progresso, eu continuo com essa coisa pré-histórica no meio do peito. Antiga demais para ser lembrada e moderna demais para ser entendida. Carrego comigo pessoas que existem, mas que eu própria moldei. Pessoas que se assustam com o que poderiam ser nesse mundo que construí. Pessoas que a todo momento querem ir embora desse mundo que me foi imposto. Levo comigo a saudade do que existiu somente dentro de mim e que nem por isso é menos real, a vontade de seguir em frente, mas querendo retroceder. Sinto-me em um tiroteio de emoções e volto a ser o que talvez nunca deixei e deixe de ser. Volto para debaixo das minhas cobertas e apenas, com os cílios um pouco molhados, ou não, fecho meus olhos. Aceito o que me é dado, aceito a vida que deve continuar seu curso natural. A vida continua, sempre continua.

Voltei, gente! :) Sou uma vestibulanda, né? hahahaha .. E juntar tempo e inspiração anda difícil ..


Beijocas :*