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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Amor. Universo. Amor.

Dizem que amor de verdade nunca acaba, que o amor de verdade só acontece uma vez. Quem muito tenta explicar sobre o amor, não ama. Amar é amar. Verbo intransitivo, pelo menos no meu texto. O amor simplesmente vem, mesmo sem a gente assim desejar, mesmo tendo medo. Eu amo o amor e todas as suas variações: o gostar, a paixão, o tesão. Desejei durante toda a minha vida alguém que me pegasse nos braços e falasse: "Tudo bem, Carol, pode parar de fingir, pode parar de falar alto. Pode tirar essa roupa exagerada, essa maquiagem carregada. Eu já notei que você existe e eu tô aqui, bem aqui!". Ah, como eu desejei! Mas pensando bem, como eu adoraria que todas as minhas brigas amorosas acabassem com um empurrão e um beijo imoral. Um puxão de cabelo, uma pressão sobre os quadris .. Ah, eu amo poder sentir tudo isso uma, duas, três, milhões de vezes! Quantas vezes o meu coração ainda bater, quantas vezes a pele ainda sentir, quantas vezes eu ainda me arrepiar, quantas vezes eu ainda respirar! Amor de verdade não morre, amor de verdade se transforma. O amor de verdade ama o amor, o sentimento bom, por isso não é enterrado junto com aquilo que realmente merece ser. Eu, mesmo pequenininha assim, quero continuar capaz de portar esse imenso sentimento. Mesmo que ele arrebente meu coração, estoure minhas veias, eu anseio por amor, eu anseio por tesão, assim como o perdido no deserto anseia por água. E é ai, depois de tanta abstinência, que ele vem. Vem grande, imenso. Furacão. Ditador. Exterminador. E passa .. passa .. passa .. passarinho. Muda, transforma-se, camufla-se. O milagre da renovação. A renovação não só do amor. A renovação da vida, a renovação das energias, a renovação de caminhos, a renovação de nós mesmos. O amor não cansa, o amor só ama, ama e ama, pra quem sabe, um dia, descansar. O amor não descansa por cansaço, descansa por ter encontrado o amor, por ter encontrado a si mesmo. Assim como nós descansamos por termos encontrado a nós mesmos em outra pessoa, assim como nossa alma repousa por ter encontrado a si mesma em outra alma. Não escrevo para ser admirada ou entendida perfeitamente, escrevo para divulgar o amor, a maravilha de amar, a maravilha de sonhar. E por muito amar, chega ao fim, aqui, o meu texto. Amor. Universo. Amor.

Beijocas :*

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Quem é vivo sempre aparece. Não morra!

Sumiu. Não brigamos, mas ele sumiu. Não terminamos, mas ele sumiu. Não tínhamos uma linda história, e ele não era o homem da minha vida também, assim espero. Para ser sincera, mal nos conhecíamos. Mas ele sumiu, e mesmo assim doi em mim. Por favor, Deus, quando eu estiver me sentindo demais e vier alguém me lembrar que eu não sou merda nenhuma, pelo menos mande um sinal, sei lá. Um aviso como nas novelas: "é a última semana", se me permitem a intertextualidade. Pago pela minha ânsia de viver, de gostar, mesmo que esta não me seja mais vital. Gosto por prazer, não por amor. Gosto por gostar. Gosto de bocas, braços, línguas, arranhões, não de frases bonitas, romantismo e planos. Gosto do agora e por isso o sumisso não me devora mais. Mas doi, nunca deixa de doer. Nem que seja por egoísmo, por promiscuidade, por egocentrismo: a ausência de algo ou alguém sempre doi, mesmo que não doa para sempre. Hoje me encanto pelas pessoas sem me encantar. Um encanto perneta, meia boca, de quem sabe que o encantamento é o primeiro passo para a decepção. Vejo a minha frente, em quase todos os homens, a possibilidade de algo bom, mas não mais vejo em um apenas a possibilidade de algo eterno. Tornei-me gelada para o "para sempre", mas estou em ebulição para o agora. Tento ser neutra, tento ser imparcial com meus sentimentos. Desculpa se te decepcionei não sendo aquilo que você pensou que eu era. Você não é o primeiro. Estou calejada para isso. Durante dois anos me prepararam para estar calejada para isso. Presumo eu, que o primeiro foi um drogado que se decepcionou por eu não ser algo que ele pudesse fumar, cheirar, ou injetar. Mas enfim, desculpa de qualquer modo. Eu, mais do que ninguém, sei como é ruim não serem o que nós gostaríamos que fossem. Eu mesma, não sou o que sempre esperei ser. Sou alguém que hoje escreve de bocas, e não de beijos. Sou alguém que hoje escreve de mãos, não de abraços. Sou alguém que hoje escreve de tesão, não de amor. Não era isso que eu esperava, mas foi isso que eu me tornei. Não esperava te conhecer, mas conheci. Não esperava manter contato, mas mantive. Por isso, segue a lógica: espero que você seja apenas mais um que sumiu, entre tantos, mas você não é.

Beijocas :*